Amarante
Sessão Especial*
Amadeo de Souza-Cardoso reconfigurou, através da linguagem plástica das vanguardas, a região da actual cidade de Amarante, concelho que abrange a sua terra natal - Manhufe. Desde 1911 que as telas de Amadeo introduzem cores, paisagens, interiores, figuras, costumes, motivos e sonoridades regionais, complementando o crescente interesse pelo universo urbano, mais evocado nas últimas telas produzidas em Manhufe durante a Primeira Guerra Mundial.
Nesta sessão, Joana Cunha Leal abordará a obra de Amadeo a partir do conceito de regionalismo crítico e Maria Celeste Natário revisitará a relação entre Amadeo e Teixeira de Pascoaes. Por último, João Oliveira Duarte sondará, num tom exploratório, possíveis afinidades entre o regionalismo de Amadeo e o de Camilo Castelo Branco, um dos escritores mais apreciados por Amadeo de Souza-Cardoso.
Leia a notícia e ouça o podcast do programa "Serões Inquietos" (TSF, 23-11-2018): uma conversa com os organizadores do ciclo Cidades de Amadeo e familiares de Amadeo de Souza-Cardoso na Cozinha de Manhufe
11:00 - Visita ao Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso orientada por António Cardoso
13:00 - Almoço
15:30 - Visita à Cozinha de Manhufe
17:00 - Mesa-redonda com Joana Cunha Leal, Maria Celeste Natário e João Oliveira Duarte
moderação de Marta Soares
organização:
Marta Soares (IHA/FCSH/NOVA)
Pedro Barros (CEAMT)
*por convite
Notas biográficas dos oradores
Joana Cunha Leal (Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa) concluiu o doutoramento em 2006. Actualmente, é Professora Auxiliar do Departamento de História da Arte da FCSH-UNL e directora do IHA (Instituto de História da Arte da mesma universidade), responsável pela área de doutoramento em Teoria da Arte e pelo Grupo de Investigação Teoria, historiografia e crítica do mesmo instituto. Foi bolseira do Stone Summer Theory Institute em 2010 e 2011.
Trabalha desde 2010 questões sobre modernismo, tendo o seu projecto de investigação “Other Modernisms? The case of Amadeo Souza Cardoso” recebido uma bolsa Fulbright. Foi investigadora principal do projeto “Southern Modernisms” financiado pela FCT (2014) e é actualmente investigadora principal do projecto PIM – IBERIAN MODERNISMS AND THE PRIMITIVIST IMAGINARY (Compete 2020). Co-editou com Mariana Pinto dos Santos, o nº10 da Revista de História da Arte – práticas da teoria (2012). É igualmente co-editora do volume To and Fro: modernism and vercular architecture (2013; com M. Helena Maia e A. Cardoso). É autora de vários artigos sobre Amadeo de Souza-Cardoso.
Maria Celeste Natário (Instituto de Filosofia da Universidade do Porto) é docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Enquanto investigadora, tem-se dedicado, em particular, à filosofia e cultura portuguesas, tendo publicado: O Pensamento Dialéctico de Leonardo Coimbra: reflexão sobre o seu valor antropológico (1997); O Pensamento Filosófico de Raul Proença (2005); Entre Filosofia e Cultura: percursos pelo pensamento filosófico-poético português nos séculos XIX e XX (2008); Itinerários do Pensamento Filosófico Português: da Origem da Nacionalidade do Século XVIII (2010); Pascoaes: Saudade, Física e Metafísica (2010). Tem organizado múltiplos encontros científicos. Coordenou o projecto de investigação “Raízes e Horizontes da Filosofia e da Cultura em Portugal” (Instituto de Filosofia da Universidade do Porto).
João Oliveira Duarte (Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa) é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mestre em Estética pela FCSH-UNL e doutorando em História da Arte pela mesma instituição. Tem vindo a dirigir e a colaborar com revistas literárias e a publicar artigos em revistas científicas. De momento, investiga as relações entre arte, arquivo e história natural.
Co-organizou, com Marta Soares, o ciclo de conferências no âmbito da exposição Amadeo de Souza-Cardoso / Porto Lisboa /2016 – 1916.
Marta Soares (Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa) é licenciada em Estudos Portugueses e Lusófonos pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e mestre em História da Arte pela mesma instituição com uma dissertação sobre Amadeo de Souza-Cardoso e a revista Orpheu.
Desde 2014, tem vindo a colaborar com várias instituições, como a Fundação Millennium bcp, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía.
Foi curadora, com Raquel Henriques da Silva, da exposição “Amadeo de Souza-Cardoso / Porto Lisboa / 2016 – 1916” acolhida pelo Museu Nacional de Soares dos Reis e pelo Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado.
Actualmente, é investigadora doutoranda do Instituto de História da Arte e prepara uma tese sobre animação, animismo e modernismo.
Amadeo de Souza-Cardoso reconfigurou, através da linguagem plástica das vanguardas, a região da actual cidade de Amarante, concelho que abrange a sua terra natal - Manhufe. Desde 1911 que as telas de Amadeo introduzem cores, paisagens, interiores, figuras, costumes, motivos e sonoridades regionais, complementando o crescente interesse pelo universo urbano, mais evocado nas últimas telas produzidas em Manhufe durante a Primeira Guerra Mundial.
Nesta sessão, Joana Cunha Leal abordará a obra de Amadeo a partir do conceito de regionalismo crítico e Maria Celeste Natário revisitará a relação entre Amadeo e Teixeira de Pascoaes. Por último, João Oliveira Duarte sondará, num tom exploratório, possíveis afinidades entre o regionalismo de Amadeo e o de Camilo Castelo Branco, um dos escritores mais apreciados por Amadeo de Souza-Cardoso.
Leia a notícia e ouça o podcast do programa "Serões Inquietos" (TSF, 23-11-2018): uma conversa com os organizadores do ciclo Cidades de Amadeo e familiares de Amadeo de Souza-Cardoso na Cozinha de Manhufe
11:00 - Visita ao Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso orientada por António Cardoso
13:00 - Almoço
15:30 - Visita à Cozinha de Manhufe
17:00 - Mesa-redonda com Joana Cunha Leal, Maria Celeste Natário e João Oliveira Duarte
moderação de Marta Soares
organização:
Marta Soares (IHA/FCSH/NOVA)
Pedro Barros (CEAMT)
*por convite
Notas biográficas dos oradores
Joana Cunha Leal (Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa) concluiu o doutoramento em 2006. Actualmente, é Professora Auxiliar do Departamento de História da Arte da FCSH-UNL e directora do IHA (Instituto de História da Arte da mesma universidade), responsável pela área de doutoramento em Teoria da Arte e pelo Grupo de Investigação Teoria, historiografia e crítica do mesmo instituto. Foi bolseira do Stone Summer Theory Institute em 2010 e 2011.
Trabalha desde 2010 questões sobre modernismo, tendo o seu projecto de investigação “Other Modernisms? The case of Amadeo Souza Cardoso” recebido uma bolsa Fulbright. Foi investigadora principal do projeto “Southern Modernisms” financiado pela FCT (2014) e é actualmente investigadora principal do projecto PIM – IBERIAN MODERNISMS AND THE PRIMITIVIST IMAGINARY (Compete 2020). Co-editou com Mariana Pinto dos Santos, o nº10 da Revista de História da Arte – práticas da teoria (2012). É igualmente co-editora do volume To and Fro: modernism and vercular architecture (2013; com M. Helena Maia e A. Cardoso). É autora de vários artigos sobre Amadeo de Souza-Cardoso.
Maria Celeste Natário (Instituto de Filosofia da Universidade do Porto) é docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Enquanto investigadora, tem-se dedicado, em particular, à filosofia e cultura portuguesas, tendo publicado: O Pensamento Dialéctico de Leonardo Coimbra: reflexão sobre o seu valor antropológico (1997); O Pensamento Filosófico de Raul Proença (2005); Entre Filosofia e Cultura: percursos pelo pensamento filosófico-poético português nos séculos XIX e XX (2008); Itinerários do Pensamento Filosófico Português: da Origem da Nacionalidade do Século XVIII (2010); Pascoaes: Saudade, Física e Metafísica (2010). Tem organizado múltiplos encontros científicos. Coordenou o projecto de investigação “Raízes e Horizontes da Filosofia e da Cultura em Portugal” (Instituto de Filosofia da Universidade do Porto).
João Oliveira Duarte (Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa) é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mestre em Estética pela FCSH-UNL e doutorando em História da Arte pela mesma instituição. Tem vindo a dirigir e a colaborar com revistas literárias e a publicar artigos em revistas científicas. De momento, investiga as relações entre arte, arquivo e história natural.
Co-organizou, com Marta Soares, o ciclo de conferências no âmbito da exposição Amadeo de Souza-Cardoso / Porto Lisboa /2016 – 1916.
Marta Soares (Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa) é licenciada em Estudos Portugueses e Lusófonos pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e mestre em História da Arte pela mesma instituição com uma dissertação sobre Amadeo de Souza-Cardoso e a revista Orpheu.
Desde 2014, tem vindo a colaborar com várias instituições, como a Fundação Millennium bcp, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía.
Foi curadora, com Raquel Henriques da Silva, da exposição “Amadeo de Souza-Cardoso / Porto Lisboa / 2016 – 1916” acolhida pelo Museu Nacional de Soares dos Reis e pelo Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado.
Actualmente, é investigadora doutoranda do Instituto de História da Arte e prepara uma tese sobre animação, animismo e modernismo.